sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Fundação Itau Social seleciona projetos para destinação de IR


Municípios interessados poderão se inscrever até 15 de setembro


Através dos Conselhos Municipais dos Direitos da Crianças e do Adolescentes, municípios brasileiros poderão inscrever até 5 projetos para participação no edital que selecionará os projetos que serão apoiados com a verba de incentivo fiscal do banco Itaú.

As inscrições vão até 15 de setembro. Para participar da seleção, os projetos devem ter foco na garantia dos direitos de crianças e adolescentes e não há restrição em relação à linha de ação da iniciativa. Poderão participar apenas os Conselhos cujos municípios tenham agência do banco Itaú.


O edital completo está disponível em: http://www.fundacaoitausocial.org.br/_arquivosestaticos/FIS/pdf/Edital_FIA.pdf



Fonte: Fundação Itau Social

Super Simples Social será tema de palestra

Instituto Filantropia promove Di@logando sobre proposta do Super Simples para a área social


No próximo dia 17 de setembro, o Instituto Filantropia realizará palestra gratuita com José Chapina Alcazar que apresentará a proposta do Super Simples como forma de solução tributária para aplicação no Terceiro Setor. O palestrante atua no segmento há mais de 40 anos e já foi presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo.


Data: 17 de setembro de 2013
Horário: das 19h30 às 21h30
Local: Rua Bela Cintra, 178 - São Paulo/SP



As inscrições são limitadas e gratuitas!


Garanta sua vaga através do site:
http://www.institutofilantropia.org.br/di-logoando/item/5916-proposta-do-super-simples-para-o-terceiro-setor-o-que-%C3%A9-e-quais-seriam-os-benef%C3%ADcios


Fonte: Instituto Filantropia

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Programa Jovens Urbanos - Tecnologia Social a serviço da juventude


Boas idéías precisam ser compartilhadas!


Como apaixonada pelo terceiro setor, em especial, ao segmento da infância e adolescência, venho acompanhando a trajetória do Programa Jovens Urbanos há pelo menos 4 anos. 
Sua metodologia formativa tem como objetivo promover o desenvolvimento de sensibilidades e o envolvimento reflexivo dos jovens com os territórios da cidade, oferecendo oportunidades para que conheçam e explorem espaços onde estão concentradas práticas juvenis, artísticas, tecnológicas, relativas ao mundo do trabalho, das políticas, das ciências, de promoção da saúde, de lazer e de esportes.
Ao todo o programa já realizou 11 edições, contando com a participação de 7 mil jovens de 4 municípios, e 289 educadores formados. Esses são alguns números – dentre muitos outros – que compõem o percurso percorrido pelo Programa Jovens Urbanos.
Depois de quase nove anos de existência, a Fundação Itaú Social e o Cenpec lançou oficialmente em março desse ano, a tecnologia social do Programa Jovens Urbanos. Como uma franquia social, o Programa Jovens Urbanos vem, desde então, disponibilizando sua metodologia de sucesso a município e organizações interessadas em desenvolver ações voltadas para a juventude. 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Mudanças na Lei Rouanet são determinadas por nova Instrução Normativa

Nova instrução normativa está valendo desde o dia 01 de julho.

A nova Instrução Normativa - 01/2013, traz significativas adequações e revisões sobre os procedimento de apresentação, recebimento, análise, aprovação, execução, acompanhamento e prestação de contas de propostas incentivadas via Lei Rouanet. Entre as principais mudanças, podemos destacar:

1. Limites de Projetos: a nova regra equipara o empreendedor individual à pessoa física. Com isso, empreendedores individuais poderão ter, simultaneamente, apenas 2 projetos aprovados e em execução.

2. Remuneração do Proponente: a nova regra possibilita o proponente ser remunerado por serviços prestados, desde que fique comprovado que o serviço seja o mais econômico, não sendo mais considerado o limite de 10% de remuneração sobre o valor total do projeto, até o limite de R$100 mil reais.

3. Comprovação de atividade cultural: a nova regra possibilita o proponente pessoa jurídica, que possui menos de 2 anos de exercício ou nenhuma atividade cultural registrada, comprovar o mesmo através do currículo de seus dirigentes.

4. Remanejamento de verba: a nova regra possibilita alterações de valores, sem prévia autorização do Minc, até o limite de 20% e não mais de 15%.

5. Parcelamento de Débitos: a nova regra abre a possibilidade de parcelamento de débitos. A idéia é proporcionar o ressarcimento parcelado de débitos sem inviabilizar o fluxo de caixa de empresas e entidades que necessitam dos incentivos fiscais da Lei Rouanet para manutenção das atividades.

O link abaixo apresenta um quadro comparativo, disponibilizado pelo Ministério da Cultura, com as principais mudanças ocorridas: http://www.cultura.gov.br/documents/10895/0/Quadro+comparativo+das+altera%C3%A7%C3%B5es+de+Instru%C3%A7%C3%A3o+Normativa/0ad76cfd-744c-4151-bbbc-82ede0bd686e



Fonte: Ministério da Cultura


Vale a Pena Ler: Publicações da BBC Comenta Cenário da Captação de Recursos no Brasil

Página da BBC Brasil, traz 3 importantes análises sobre o cenário da captação de recursos no Brasil e a cultura da doação brasileira.

No início do mês, a BBC publicou, em seu portal "Brasil", 3 textos com direcionamentos sobre a captação de recursos no Brasil. O primeiro, traz como título "Brasil ainda doa pouco comparado com outros países" e faz referência à World Giving Index ("Índice Mundial de Doações"), pesquisa anual realizada globalmente, que teve os dados dos anos de 2010, 2011 e 2012, compilados pela ONG britânica Charities Aid Foundation. O texto revela que o Brasil tem se tornando uma fonte mais importante de dinheiro para as ONGs internacionais, porém o país ainda doa pouco em comparação com outras nações.
O segundo texto, traz como título "ONGs internacionais ampliam arrecadação no Brasil e miram classe C" e apresenta a mudança de cenário que vem ocorrendo nos últimos anos, com o aumento da captação de recursos no Brasil por Ongs Internacionais.
E por fim, o último texto intitulado "Objetivos e abordagem das ONGs seduzem doadores no Brasil", reforça a ampliação de estratégias de captação de recursos junto a pessoas físicas, principalmente o face to face, apresentando exemplos práticos desse tipo de abordagem e o reflexo alcançado junto aos doadores.

Todos os textos, publicados em 8 de julho, estão disponíveis em:  http://www.bbc.co.uk/portuguese/topicos/brasil/ 

Fonte: BBC 

terça-feira, 23 de julho de 2013

Inscrições abertas para o FIES - Fundo Itaú de Excelência Social

Inscrições até 15 de agosto

O FIES foi criado em 2004 e desde então, apoia iniciativas sociais de organizações que buscam a melhoria da qualidade da educação no Brasil. A premiação divide-se em 3 eixos: Educação Infantil, Educação para o Trabalho e Educação Ambiental.
Até 2012, o FIES destinou R$20 milhões a programas sociais de 116 ONGs, atingindo diretamente 22 mil crianças, adolescentes e jovens e 2 mil educadores.
Para participar da edição 2013, os interessados deverão acessar a página do FIES, através do endereço: http://ww18.itau.com.br/fies/index.html
Os resultados serão divulgados em novembro.

Fonte: Fundação Itau Social - disponível em: http://www.fundacaoitausocial.org.br/

De volta!

Depois de um longo tempo longe do meu querido blog, ainda me adaptando a vida de casada e as intensas mudanças profissionais, retorno com pique total e pronta para semanalmente, compartilhar iniciativas, oportunidades e reflexões com vocês!

Para começar com o pé direito, vou compartilhar com vocês um texto de minha autoria, que preparei para o site da ODS Consult (www.odsconsult.com.br), empresa a qual faço parte e da qual tenho muito orgulho!

O texto, traz uma breve análise da 5ª edição da FLAC - Festival Latino Americano de Captação de Recursos e uma reflexão dos principais pontos discutidos. 

Espero que gostem da leitura e que participem com seus comentários!

Um forte abraços a todos!

5ª Edição FLAC 
Principais discussões acerca das tendências em captação de recursos 

Entre os dias 23 e 25 de abril, representantes de organizações sociais, poder público e empresas estiveram reunidos no maior evento da America Latina voltado a discussão dos rumos da captação de recursos.
A FLAC – Festival Latino Americano de Captação reuniu em 2013 mais de 500 participantes e 80 palestrantes em 60 sessões. Com uma abordagem voltada as tendências da captação de recursos, principalmente no Brasil, o festival mesclou apresentação de cases de sucesso e orientações técnicas nas diferentes áreas de atuação de um captador de recursos, dentre elas educação, saúde, meio ambiente e assistência social.
O evento contou com a realização de 3 rodas-vivas, cujos temas envolveram a cultura da doação no Brasil e no mundo, os desafios do financiamento e sustentabilidade das organizações da sociedade civil e o futuro do captador de recursos.
Aqui gostaria de destacar, alguns dos pontos que mais me chamaram a atenção. O primeiro trata-se da inversão da pirâmide de doações. Até então, a grande maioria das organizações da sociedade civil estavam acostumadas com a relação de 80% doações público e/ou privada contra 20% doações de pessoas físicas na composição de suas receitas anuais.  Pesquisas mostram uma inversão cultural, apontando para um alto crescimento nas doações de pessoas físicas, na casa dos 70%, enquanto que os recursos privados cada vez mais concentram-se em projetos próprios, minimizando a relação de doação espontânea, variando em torno de 30%.
Para tomarmos como base alguns dos principais parâmetros nacionais, segundo o último censo GIFE, 80% de seus associados possui como foco a educação e operam os próprios projetos. Apenas 20% disponibilizam recursos para editais e doações abertas. Complementando, 59% das 782 mil empresas pesquisadas pelo IPEA realizam algum tipo de investimento social, porém, 39% realizam apenas investimentos pontuais. Isso nos faz refletir e resgatar o princípio da filantropia, baseada na conquista individual, mesmo quando falamos em recursos empresariais. O que está em jogo aqui é como as organizações da sociedade civil conduzirão nos próximos anos a retomada do sentido de ajuda mutua, de filantropia, tendo como um dos principais exemplos a cultura de doação americana. Quais as estratégias deverão ser adotadas, para garantir um maior número de doadores pessoa física na busca pela sustentabilidade institucional?
Com essa pergunta, entro no segundo ponto que me chamou atenção neste festival. Durante os 3 dias de evento, o que mais se evidenciou como estratégia inovadora de captação foi o uso das tecnologias de comunicação para a captação face-to-face. Não conseguiremos mais falar em captação de recursos, sem falar de mídias, recursos tecnológicos, agilidade na informação. Esse conjunto de processos e técnicas tem gerado bons exemplos de sustentabilidade financeira e transparência das organizações da sociedade civil. E todos devem estar atentos e preparados para essa exigência. Captação via celular, redes sociais e crowdfunding são algumas das inúmeras ferramentas que vem, a cada dia, difundindo novas possibilidades para geração de receitas e transparência. As organizações que forem líderes dessas mudanças, com certeza terão sucesso garantido no futuro.
E como último ponto, e não menos importante, está o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil.  Com uma clara apresentação, a secretária geral da Presidência, Sra. Laís Lopes, apresentou o andamento das ações pela construção do Marco Regulatórios das OSC´s, que reúne atualmente 14 organizações nacionais envolvidas na construção de um plano de ação voltado ao bom funcionamento do 3º setor, efetivado por meio do decreto 7568/2011.
O plano de ação estabelece basicamente 3 blocos temáticos sendo o primeiro voltado a sistematização da contratualização, o segundo para o financiamento e sustentabilidade econômica e o terceiro para a certificação das OSCs, consolidado pela agenda do Marco Regulatório. Nos próximos textos, abordarei com mais detalhes esse assunto.
A FLAC, nestes 3 dias, nos apresentou as principais tendências da captação de recursos no Brasil. O mais importante, porém, é cada captador, organização, empresa ou governo fazer sua lição de casa. A cultura de doação, seja ela pública, privada ou de pessoa física depende de método, de ferramentas. É o mesmo que pensarmos em um carro, que precisa de combustível, de bons condutores e passageiros para fazer uma boa viagem. No terceiro setor, temos os melhores combustíveis: o amor ao próximo, a solidariedade, a busca por um mundo melhor. Os passageiros, nem preciso falar: é o que nos move, é a nossa causa. Para o sucesso ser completo, basta juntarmos as melhores lideranças e os melhores profissionais. Essa é a fórmula perfeita. Cabe a cada um personalizá-la do seu jeito que o sucesso é certo!

Texto escrito por Tássia V. Siqueira Faria, consultora da ODS Consult.